29/11/08

NOCTURNOS - 63



[sentir a noite]

Também nós paramos para sentir a noite
no instante em que o vento é mais nu : as ruas
estão frias de vento, todos os odores caíram;
as narinas erguem-se para as luzes que tremem.

Cesare Pavese, Fragmento de «Piaceri Notturni»
Trad. de Carlos Leite in Trabalhar Cansa, Ed. Cotovia

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